domingo, 1 de dezembro de 2013
Geografia - Hidrografia - A geopolítica da água
http://brasileducom.blogspot.com.br/2012/03/por-uma-geopolitica-da-agua-conheca-o.html
Introdução
A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos) podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada. A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.
A questão da água no mundo e no Brasil
A água potável é um recurso finito, que se reparte desigualmente pela superfície terrestre. Se pelo ângulo de seu ciclo natural a água é um recurso renovável, suas reservas não são ilimitadas. Diversos especialistas têm alertado que, se o consumo continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão comprometidas por volta de 2100.
A carência de água é resultado da combinação de efeitos naturais, demográficos, sócio-econômicos e até culturais. Chuvas escassas, alto crescimento demográfico, desperdício e poluição de mananciais se combinam para gerar uma situação denominada de “estresse hídrico”.
A escassez, especialmente no Oriente Médio, tem feito surgir situações de conflito, isto é, casos de tensões geopolíticas geradas por conta da disputa pelo domínio e utilização de fontes de água, especialmente rios, quando estes atravessam regiões de vários Estados. Um dos pontos da explosiva Questão Palestina diz respeito à utilização das fontes hídricas existentes na Cisjordânia.
Síria, Iraque e Turquia há muito tempo vêm tendo desavenças sérias no que diz respeito à utilização das águas dos rios Tigre e Eufrates, que têm suas nascentes em território turco, mas, que cruzam áreas de outros dois países.
Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, a água doce não representa menos que 3% desse total. O problema é que apenas um terço da água (presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera) é acessível. O restante está imobilizado nas geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.
Atualmente cerca de 50% das terras emersas já enfrentam um estado de penúria em água. De cada 5 seres humanos, um está privado de água de boa qualidade para consumo e cerca de metade dos habitantes do planeta não dispõe de uma rede de abastecimento satisfatória.
Ao longo do século XX, a população mundial foi multiplicada por três, as superfícies irrigadas por seis e o consumo global de água por sete. Ao mesmo tempo, nas últimas cinco décadas, a poluição dos mananciais reduziu as reservas hídricas em um terço.
A escassez de água, que muitos apontam como um dos principais problemas ambientais do mundo para o século XXI, afeta ou pode afetar o Brasil? Do ponto de vista genérico, a resposta é não. Em outras escalas de análise a resposta é positiva.
Localizado em sua maior parte na Zona Intertropical, com domínio de climas quentes e úmidos, cerca de 90% do território brasileiro recebe chuvas cujos totais normalmente variam de 1.000 a 3.000 milímetros anuais. A única grande área que foge a este padrão é o Sertão nordestino, região que ocupa cerca de 10% do território nacional.
Devido a estas características climáticas e às condições geomorfológicas dominantes, o Brasil possui importantes excedentes hídricos cujo resultado é o da existência de uma das mais vastas e densas redes de drenagem fluvial do mundo. Como conseqüência, nossa produção hídrica equivale a pouco mais que metade do total da América do Sul e cerca de 12% do total mundial.
Quatro grandes bacias hidrográficas – Amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraná - são responsáveis por 85% de nossa produção hídrica. Se é verdade que o Brasil possui abundância de águas superficiais, é também verdade que esses recursos hídricos não estão distribuídos eqüitativamente pelo território.
Apenas na área das bacias Amazônica e do Tocantins-Araguaia, a produção hídrica corresponde a 73% do total do país. Nessas áreas, de forma geral, as densidades demográficas são muito baixas e variam de 2 a 5 hab/km2. No outro extremo, na bacia do Paraná (6,5% da produção hídrica), as densidades dominantes estão entre 25 e 100 hab/km2. Justamente aí situam-se a maior metrópole do país e algumas das áreas mais dinâmicas da economia brasileira. Aí que estão também os mananciais mais exigidos e poluídos do país.
Organizações internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas) e o Banco Mundial adotam índices para classificar a disponibilidade hídrica social e seu impacto social. Segundo a ONU, as áreas críticas do mundo são aquelas cuja disponibilidade não chega a 1.000 m3 anuais por habitante. Para o Banco Mundial, provavelmente influenciado pelos altos níveis de consumo verificados nos Estados Unidos, utiliza critérios mais exigentes: considera que a situação de “estresse hídrico” ocorre quando a disponibilidade hídrica é inferior a 2.000 m3 anuais por habitante.
A aparente abundância de água no Brasil tem sustentado uma cultura de desperdícios, enquanto legitima a carência de investimentos em programas de uso e proteção de mananciais. Os problemas de abastecimento na atualidade ainda estão restritos a poucas áreas e decorrem da combinação da irregularidade das condições climáticas, especialmente pluviométricas (Sertão do Nordeste), do crescimento exagerado do consumo e degradação ambiental de outras áreas (grandes metrópoles, por exemplo).
Publicado pela UNESCO, “4º Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento da Água”, relata que já falta água em muitas regiões do mundo – o Oriente Médio é um dos casos mais problemáticos (anteriormente reproduzido) – e a agricultura vai precisar de pelo menos 19% mais água para poder alimentar a todos.
A América Latina, apesar de possuir grande parte da água potável do mundo, também enfrenta problemas:
Instituições fracas: Nos países da América Latina uma “incapacidade generalizada em estabelecer instituições que são capazes de lidar com questões de abastecimento e gestão da água”. Ou seja, instituições fracas e um sistema ruim de governança e transparência podem comprometer nosso abastecimento de água. As causas dessa incapacidade são atribuídas à falta de capacidade operacional, falta de informações confiáveis sobre a gestão da água, pressões políticas e ausência de financiamento. O relatório considera que alguns países estão em melhor situação do que outros na região – Brasil e México, por exemplo, tiveram progresso na gestão da água. Mas se lembrarmos que quase a metade dos municípios do país ainda não tem rede de esgoto.
Pressão por recursos: Mudanças sociais e econômicas podem apresentar desafios para a gestão da água nos países da América Latina. No Brasil, o aumento de consumo e surgimento de uma nova classe média aumenta a pressão por recursos, que pode resultar em conflitos. O relatório usa como exemplo o caso da polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, que opõe a pressão para gerar mais energia a necessidade de preservar rios e florestas.
“Exportar” água: As exportações de recursos naturais impactam diretamente na demanda por água, e para avaliar esse impacto, a UNESCO trabalha com o conceito de “comércio de água virtual“. A idéia é que, como se usa muita água em atividades como a mineração, pecuária ou agricultura, por exemplo, um país que exporte minérios ou alimentos também está exportando sua água. Esse conceito é importante para o Brasil, já que grande parte da nossa economia é formada pelas exportações do agronegócio.
É possível resolver tantos problemas? A UNESCO acredita que sim, e o terceiro volume inteiro do relatório é destinado a estudar 15 casos de gestão de água em diferentes países. Saber quais as experiências que funcionam e quais não é fundamental para adaptar os países ao desafio de tornar o acesso à água universal.
Falta de água
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Problemas gerados pela poluição das águas
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Soluções
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas.
Introdução
A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos) podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada. A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.
A questão da água no mundo e no Brasil
A água potável é um recurso finito, que se reparte desigualmente pela superfície terrestre. Se pelo ângulo de seu ciclo natural a água é um recurso renovável, suas reservas não são ilimitadas. Diversos especialistas têm alertado que, se o consumo continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão comprometidas por volta de 2100.
A carência de água é resultado da combinação de efeitos naturais, demográficos, sócio-econômicos e até culturais. Chuvas escassas, alto crescimento demográfico, desperdício e poluição de mananciais se combinam para gerar uma situação denominada de “estresse hídrico”.
A escassez, especialmente no Oriente Médio, tem feito surgir situações de conflito, isto é, casos de tensões geopolíticas geradas por conta da disputa pelo domínio e utilização de fontes de água, especialmente rios, quando estes atravessam regiões de vários Estados. Um dos pontos da explosiva Questão Palestina diz respeito à utilização das fontes hídricas existentes na Cisjordânia.
Síria, Iraque e Turquia há muito tempo vêm tendo desavenças sérias no que diz respeito à utilização das águas dos rios Tigre e Eufrates, que têm suas nascentes em território turco, mas, que cruzam áreas de outros dois países.
Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, a água doce não representa menos que 3% desse total. O problema é que apenas um terço da água (presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera) é acessível. O restante está imobilizado nas geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.
Atualmente cerca de 50% das terras emersas já enfrentam um estado de penúria em água. De cada 5 seres humanos, um está privado de água de boa qualidade para consumo e cerca de metade dos habitantes do planeta não dispõe de uma rede de abastecimento satisfatória.
Ao longo do século XX, a população mundial foi multiplicada por três, as superfícies irrigadas por seis e o consumo global de água por sete. Ao mesmo tempo, nas últimas cinco décadas, a poluição dos mananciais reduziu as reservas hídricas em um terço.
A escassez de água, que muitos apontam como um dos principais problemas ambientais do mundo para o século XXI, afeta ou pode afetar o Brasil? Do ponto de vista genérico, a resposta é não. Em outras escalas de análise a resposta é positiva.
Localizado em sua maior parte na Zona Intertropical, com domínio de climas quentes e úmidos, cerca de 90% do território brasileiro recebe chuvas cujos totais normalmente variam de 1.000 a 3.000 milímetros anuais. A única grande área que foge a este padrão é o Sertão nordestino, região que ocupa cerca de 10% do território nacional.
Devido a estas características climáticas e às condições geomorfológicas dominantes, o Brasil possui importantes excedentes hídricos cujo resultado é o da existência de uma das mais vastas e densas redes de drenagem fluvial do mundo. Como conseqüência, nossa produção hídrica equivale a pouco mais que metade do total da América do Sul e cerca de 12% do total mundial.
Quatro grandes bacias hidrográficas – Amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraná - são responsáveis por 85% de nossa produção hídrica. Se é verdade que o Brasil possui abundância de águas superficiais, é também verdade que esses recursos hídricos não estão distribuídos eqüitativamente pelo território.
Apenas na área das bacias Amazônica e do Tocantins-Araguaia, a produção hídrica corresponde a 73% do total do país. Nessas áreas, de forma geral, as densidades demográficas são muito baixas e variam de 2 a 5 hab/km2. No outro extremo, na bacia do Paraná (6,5% da produção hídrica), as densidades dominantes estão entre 25 e 100 hab/km2. Justamente aí situam-se a maior metrópole do país e algumas das áreas mais dinâmicas da economia brasileira. Aí que estão também os mananciais mais exigidos e poluídos do país.
Organizações internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas) e o Banco Mundial adotam índices para classificar a disponibilidade hídrica social e seu impacto social. Segundo a ONU, as áreas críticas do mundo são aquelas cuja disponibilidade não chega a 1.000 m3 anuais por habitante. Para o Banco Mundial, provavelmente influenciado pelos altos níveis de consumo verificados nos Estados Unidos, utiliza critérios mais exigentes: considera que a situação de “estresse hídrico” ocorre quando a disponibilidade hídrica é inferior a 2.000 m3 anuais por habitante.
A aparente abundância de água no Brasil tem sustentado uma cultura de desperdícios, enquanto legitima a carência de investimentos em programas de uso e proteção de mananciais. Os problemas de abastecimento na atualidade ainda estão restritos a poucas áreas e decorrem da combinação da irregularidade das condições climáticas, especialmente pluviométricas (Sertão do Nordeste), do crescimento exagerado do consumo e degradação ambiental de outras áreas (grandes metrópoles, por exemplo).
Publicado pela UNESCO, “4º Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento da Água”, relata que já falta água em muitas regiões do mundo – o Oriente Médio é um dos casos mais problemáticos (anteriormente reproduzido) – e a agricultura vai precisar de pelo menos 19% mais água para poder alimentar a todos.
A América Latina, apesar de possuir grande parte da água potável do mundo, também enfrenta problemas:
Instituições fracas: Nos países da América Latina uma “incapacidade generalizada em estabelecer instituições que são capazes de lidar com questões de abastecimento e gestão da água”. Ou seja, instituições fracas e um sistema ruim de governança e transparência podem comprometer nosso abastecimento de água. As causas dessa incapacidade são atribuídas à falta de capacidade operacional, falta de informações confiáveis sobre a gestão da água, pressões políticas e ausência de financiamento. O relatório considera que alguns países estão em melhor situação do que outros na região – Brasil e México, por exemplo, tiveram progresso na gestão da água. Mas se lembrarmos que quase a metade dos municípios do país ainda não tem rede de esgoto.
Pressão por recursos: Mudanças sociais e econômicas podem apresentar desafios para a gestão da água nos países da América Latina. No Brasil, o aumento de consumo e surgimento de uma nova classe média aumenta a pressão por recursos, que pode resultar em conflitos. O relatório usa como exemplo o caso da polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, que opõe a pressão para gerar mais energia a necessidade de preservar rios e florestas.
“Exportar” água: As exportações de recursos naturais impactam diretamente na demanda por água, e para avaliar esse impacto, a UNESCO trabalha com o conceito de “comércio de água virtual“. A idéia é que, como se usa muita água em atividades como a mineração, pecuária ou agricultura, por exemplo, um país que exporte minérios ou alimentos também está exportando sua água. Esse conceito é importante para o Brasil, já que grande parte da nossa economia é formada pelas exportações do agronegócio.
É possível resolver tantos problemas? A UNESCO acredita que sim, e o terceiro volume inteiro do relatório é destinado a estudar 15 casos de gestão de água em diferentes países. Saber quais as experiências que funcionam e quais não é fundamental para adaptar os países ao desafio de tornar o acesso à água universal.
Falta de água
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Problemas gerados pela poluição das águas
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Soluções
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
História - 2. Idade Antiga - as civilizações antigas ocidentais e orientais até o momento da crise do império romano
A História Antiga é
uma época histórica que coincide com o surgimento e desenvolvimento das
primeiras civilizações, também conhecidas como civilizações antigas.
De acordo
com a historiografia, o início deste período é marcado pelo surgimento da
escrita (por volta de 4.000 a.C), que representa também o fim da Pré-História.
De acordo com este sistema de periodização histórica, a Antiguidade vai até o
século V, com a queda do Império Romano do Ocidente após as invasões dos povos
germânicos (bárbaros).
Principais
características históricas desta época:
- Surgimento e desenvolvimento da vida urbana;
- Poder político centralizado nas mãos de reis;
- Sociedade marcada pela estratificação social (divisão social);
- Desenvolvimento de religiões (maioria politeístas) organizadas;
- Militarização e ocorrências constantes de guerras entre povos;
- Desenvolvimento e fortalecimento do comércio;
- Desenvolvimento do sistema de cobrança de impostos e obrigações sociais;
- Criação de sistemas jurídicos (leis);
- Desenvolvimento cultural e artístico.
Trabalho Bernardo para 27/11/2013 (a tarde):
1) Lê e compreende cada uma das civilizações abaixo (clica nos links);
2) Monta no Power Point (usa o modelo que te mandei por e-mail) um resumão, contendo as seguintes 5 características de cada uma destas civilizações:
1) Onde - Oriente ou Ocidente? País atual...Mapa figura;
2) Religião - Politeísta, Monoteísta?
3) Economia - Agricultura, Comércio?
4) Política -Quem mandava?
Mete bronca ....
Principais povos e
civilizações antigas:
História - 1. Pré-História (Brasil e mundo);
Pré-História
Podemos definir a pré-história como um período
anterior ao aparecimento da escrita.
Portanto, esse
período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
Foi uma importante fase, pois o homem conseguiu
vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento
da humanidade na Terra.
O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções
práticas para os problemas da vida.
Com isso, inventando objetos e soluções a
partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante.
Esse período pode
ser dividido em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.
1) Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens.
Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para uma outra região.
Desta forma, o ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes.
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens.
Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para uma outra região.
Desta forma, o ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes.
Usavam instrumentos e ferramentas feitos
a partir de pedaços de ossos e pedras.
Os bens de produção eram de uso e
propriedade coletivas.
![]() |
Paleolítico: Machado de madeira e pedra (reprodução) |
Nesta fase, os seres humanos se comunicavam com uma
linguagem pouco desenvolvida, baseada em pouca quantidade de sons, sem a elaboração
de palavras.
Uma das formas de comunicação eram as pinturas rupestres.

Através deste tipo de arte, o homem trocava idéias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.

Através deste tipo de arte, o homem trocava idéias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.
2) Mesolítico
Neste período intermediário, o homem conseguiu dar
grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura.
Outros dois grandes avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
Neste período ocorreu também a divisão do trabalho
por sexo dentro das comunidades. Enquanto o homem ficou responsável pela
proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos
e cuidar da habitação.
Neolítico ou Idade da Pedra Polida
Nesta época o homem atingiu um importante grau de
desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarização, a criação de
animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades puderam
trilhar novos caminhos.
Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez.
A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades (inicio do comércio).
Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado.
Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez.
A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades (inicio do comércio).
Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado.
Evolução do Homem na Pré-história (principais
espécies)

A espécie humana, como conhecemos, foi resultado de uma longa evolução física e biológica que já dura, aproximadamente, 4 milhões de anos. À medida que foi se distanciando de seus ancestrais macacóides, os hominídeos foram utilizando ferramentas, andando de forma ereta, aumentando a massa cerebral, desenvolvendo a linguagem e adquirindo consciência.
Australopiteco

O Australopiteco é considerado o ancestral mais antigo do ser humano. Viveu na África há aproximadamente 3 milhões de anos. O volume de seu crânio era de cerca de 500 cm³, um pouco maior que o dos atuais macacos. A sua forma de linguagem não era mais elaborada do que a de um chimpanzé. Tendo aparecido pelas primeiras vezes no sul de África, as suas principais características físicas englobam a baixa altura (não ultrapassava os 1,40 metros), bipedismo, fronte baixa e maxilares bastante salientes.
Homo Habilis

O Homo Habilis inventou as primeiras ferramentas e viveu há aproximadamente 2 milhões de anos. O volume de seu crânio era de 800 cm³ – o dobro do crânio do chimpanzé. Levava uma vida nômade nas savanas do leste da África, alimentando-se de carne, obtida através da caça, além de frutos e outros vegetais. Há indícios de que tinha um tipo de linguagem rudimentar. A sua altura seria de aproximadamente 1,27 cm, com um peso de, aproximadamente 45 kg. As fêmeas podiam ser menores.
Homo Erectus

O Homo Erectus viveu há aproximadamente 1 milhão de anos. Sabia utilizar alguns instrumentos feitos de pedra e era um hábil caçador. O volume de seu crânio era de 1.100 cm³, o que equivale ao dobro do crânio dos macacos atuais. O Homo habilis e todos os Australopitecos foram encontrados somente na África, mas o Homo Erectus aparece localizado em áreas geográficas mais alargadas, como a Ásia, Europa e África. Existem provas que levam a concluir que manipulavam o fogo, apresentando de igual modo utensílios de pedra mais sofisticados.
Homo Sapiens

O Homo Sapiens viveu há aproximadamente 200 mil anos. Já era um artesão habilidoso e os seus utensílios eram melhores e mais eficientes do que todos os outros feitos anteriormente. O volume de seu crânio atingia 1.500 cm³, o mesmo volume do crânio do ser humano moderno. Através da indicação do indício fóssil, esse organismo revelou ser de baixa estatura e musculoso, com um cérebro praticamente do mesmo tamanho que o nosso, com região cerebral correspondente à fala bem desenvolvida.
Homo Sapiens Neanderthalensis

O Homo Sapiens Neanderthalensis- ou Homem de Neandertal – viveu há aproximadamente 100 mil anos . Nesta etapa, o ser humano já tinha preocupações espirituais e noção da morte. O volume de seu crânio atingia 1.700 cm³, levemente maior do que os humanos modernos. Os homens mediam em média 1,68 cm. Os ossos eram fortes e pesados, mostrando sinais de uma poderosa estrutura muscular. Foram formidáveis caçadores e há indícios de que já praticavam rituais funerários.
Com a interrupção desse processo, dava-se início a outros processos que empreenderiam a formação de manifestações e organizações sociais mais completas. Depois disso, ocorreriam as transformações que encerrariam o extenso Período Paleolítico, que termina em 8000 a.C.. Logo em seguida, ocorreria o desenvolvimento do Período Neolítico (8000 a.C. – 5000 a.C.) e a Idade dos Metais, que vai de 5000 a.C. até o surgimento da escrita, que encerra a Pré-história.
Pré-História no Brasil
O atual território
brasileiro foi povoado por homens entre 40 mil e 50 mil anos atrás.
Os
primeiros seres humanos que chegaram ao continente americano vieram da Ásia.
Chegaram à América, provavelmente, após passarem pelo Estreito de Bering. Foram
se espalhando pelo continente até chegararem ao sul e começarem a povoar o
território brasileiro.
São os homens
pré-históricos brasileiros os ancestrais dos índios que habitam até hoje nosso
país.
Vestígios deixados
pelos homens pré-históricos brasileiros
Existem atualmente
vários sítios arqueológicos pré-históricos sendo estudados no Brasil. Os mais
importantes ficam no interior do Piauí, na região de São Raimundo Nonato.
Pesquisas coordenadas pela arqueóloga Niède Guidon, resultaram na descoberta de
ossos de animais pré-históricos, artefatos de cerâmica, fragmentos de fogueira,
machados de pedra e, principalmente, milhares de pinturas rupestres.
Os sambaquis, também
conhecidos como concheiros, são excelentes fontes para o estudo da vida
pré-histórica brasileira no litoral brasileiro.
Os sambaquis foram formados
durantes milhares de anos, através do acúmulo de conchas e resíduos descartados
pelos homens. Entre uma camada e outra de conchas, encontram-se artefatos,
ossos e diversos tipos de objetos pré-históricos de diferentes grupos humanos
que habitaram uma mesma região.
Outro importante
sítio arqueológico brasileiro fica na Caverna da Pedra Pintada, localizada no
município de Monte Alegre (margem do rio Amazonas).
Pesquisas realizadas na
década de 1990 revelaram a vida de grupos humanos pré-históricos que habitaram
a região por volta de 11 mil anos atrás. No local foram encontrados vestígios
de fogueiras, pedaços de objetos de cerâmica, pinturas rupestres e pontas de
lanças de pedras.
Regiões habitadas
Os homens da
Pré-história espalharam-se por diversas áreas do território brasileiro. As
descobertas arqueológicas apontam para grupos humanos que viveram em regiões da
Amazônia, Piauí, litoral (principalmente dos estados de SP, SC, RJ e ES),
região de Lagoa Santa (interior de Minas Gerais).
A vida do homem
pré-histórico no Brasil
Com base nas
descobertas arqueológicas e estudos realizados, podemos ter uma ideia sobre
como era a vida destes homens na Pré-História.
- Viviam da caça,
pesca e coleta de frutos. Para caçar usavam machados e lanças de madeira com
pontas de pedra afiadas. Os que habitavam a região litorânea também comiam
grandes quantidades de frutos do mar.
- Usavam o fogo para
cozinhar os alimentos e também para se protegerem dos animais ferozes.
- Grande parte dos
homens da pré-história das regiões interiores habitavam cavernas. Já os homens
que viviam no litoral brasileiro fabricavam cabanas de madeira e palha para
morar.
- Faziam recipientes
de cerâmica para armazenar, principalmente, grãos e água.
- Faziam pinturas
rupestres (em paredes de cavernas). Os desenhos representavam, principalmente,
cenas de parto, relações sexuais, caça de animais, rituais e danças, contagem
de objetos e outras atividades cotidianas. Usavam sangue de animais, carvão e
minerais misturados em água para desenharem.
A arte rupestre é uma das
principais fontes de pesquisa da Pré-história no Brasil.
- Viviam em grupos
(grandes famílias) com divisão de tarefas entre homens e mulheres. Os homens se
dedicavam à caça, pesca e proteção do grupo. As mulheres cuidavam das crianças
e preparavam o alimento.
- Algumas comunidades
enterravam os mortos próximos aos locais onde moravam. Praticavam também
rituais ligados funerários (ligados à morte).
- Em função das
dificuldades da vida, doenças, ataques de animais e péssimas condições de
higiene, as pessoas viviam pouco. A expectativa de vida ficava entre 25 e 30
anos.
- Tinham preferência
por regiões próximas a rios e lagos devido a facilidade para obter água para
beber, tomar banho e pescar.
sábado, 23 de novembro de 2013
Geologia - O Tempo geológico
Para facilitar o estudo do nosso planeta, o tempo é algo fundamental. Por isso, da mesma maneira que a História do Homem se encontra dividida em séculos, os séculos em anos, os anos em meses, os meses em dias, os dias em horas e por aí fora, também a História da Terra está dividida em períodos que, como deves imaginar, são muito maiores do que os séculos em que se divide a nossa história.
As maiores divisões são os Éons. São considerados 3 Éons:
- Arcaico (que significa antigo) – Dá-se o aparecimento da vida. No entanto, os seres vivos são ainda pequenas células muito simples, procarióticas.
- Proterozóico (= vida escondida) – Os seres vivos tornam-se um pouco mais complexos. Aparecem as primeiras células eucarióticas e os primeiros seres pluricelulares, mas ainda muito simples.
- Fanerozóico (= vida visível) – A vida evolui significativamente. Os seres vivos tornam-se cada vez mais complexos até aquilo que são hoje.
Os dois primeiros Éons (Arcaico e Proterozóico) ocupam uma grande parte da história do nosso planeta, contudo as formas de vida são muito simples e praticamente não há registo fóssil que nos mostre como seria a vida nesta altura. É do Fanerozóico que temos mais informação, e por isso a partir de agora vamos apenas concentrar-nos neste Éon.
A tabela que se segue representa a Escala do Tempo Geológico, que se encontra organizada desta forma. Também se chama tabela estratigráfica, ou tabela cronoestratigráfica ou geocronológica, e indica as principais secções em que se divide o tempo Geológico
O Fanerozóico divide-se em 3 eras, que tens de conhecer muito bem:
- Paleozóico (paleo= antigo + zóico=vida)
- Mesozóico (meso=meio + zóico)
- Cenozóico (cenos=novo + zóico)
- Mesozóico (meso=meio + zóico)
- Cenozóico (cenos=novo + zóico)
Cada uma das eras subdivide-se ainda em períodos e cada período ainda pode ser subdividido em épocas. Mas estes nomes não precisas de memorizar. Para já deves concentrar-te apenas no nome das Eras.
O período de tempo que antecede o Paleozóico denomina-se de Pré-Câmbrico, pois o Câmbrico é o primeiro período do Paleozóico. Pré-Câmbrico designa tudo o que está para trás.
A tabela seguinte resume os principais acontecimentos que marcaram cada uma das Eras.
A tabela seguinte resume os principais acontecimentos que marcaram cada uma das Eras.

Contudo, se reparares a duração das Eras não é a mesma.
Há eras mais longas do que outras. Por exemplo, o Paleozóico durou cerca de 297M.a., o Mesozóico durou 183M.a. e o Cenozóico, a Era em que vivemos, dura há 65M.a.
Se transformássemos os 4,6 mil milhões de anos da História da Terra num ano só, verificávamos que o Fanerozóico só teria começado em meados de Novembro, e o ser humano só teria aparecido nos últimos segundos do último dia de Dezembro. Se clicares na miniatura que se segue poderás ver com maior pormenor.
Então, o que faz com que se passe de uma Era para outra?
Transição entre Eras
A transição entre Eras é marcada por acontecimentos muito importantes que sucederam na Terra e afectaram a vida de uma forma global. Como as extinções em massa, por exemplo. Alguns factores que podem provocar extinções são as alterações climáticas e a alteração do nível das águas do mar.
Uma regressão marinha (A) é o nome que se dá quando o mar recua. Quando o mar avança sobre a costa, chama-se transgressão (B). Grandes alterações no nível das águas do mar afectam os habitats dos seres que vivem junto à costa, que podem desaparecer quando o mar avança, ou desenvolver-se quando o mar recua.

As glaciações podem afectar em muito os seres vivos. Por exemplo, apesar de hoje não existirem glaciares na Serra da Estrela como o que está representado na figura A, é lá que temos o maior vale glaciar da Europa (B), o que significa que no passado esta zona já foi muito fria e praticamente desprovida de seres vivos.
Glaciações à escala global e grandes trangressões marinhas são factores que podem levar à extinção de um grande número de espécies.
De facto, o que marca a passagem da era Paleozóica para a Mesozóica é uma grande extinção em massa que levou à morte de muitas espécies marinhas, entre elas as Trilobites, que dominavam os mares nessa altura.
A passagem do Mesozóico para o Cenozóico (a era em que vivemos hoje) é também uma extinção em massa, que levou à morte dos dinossauros.
No entanto, o início do Paleozóico já é marcado por um acontecimento completamente diferente: o aparecimento de seres vivos com concha. Este acontecimento foi muito importante porque permitiu que a vida se diversificasse muito, uma vez que pela primeira vez o corpo dos organismos estava protegido e tornou-se mais resistente, permitindo também aos organismos crescer mais, pois com um esqueleto (mesmo que seja só externo) o corpo passa a ter mais suporte.
Cada uma das eras:
- Pré-Câmbrico
- Paleozóico
- Mesozóico
- Cenozóico
- Paleozóico
- Mesozóico
- Cenozóico
sábado, 16 de novembro de 2013
Formulário para Estudo de Texto
6 Perguntas básicas que devem ser respondidas:
1) O QUE?
2) QUANDO?
3) QUEM?
4) COMO?
5) ONDE?
6) PORQUÊ?
Metodologia:
1º) Angaria o material usando sempre sites confiáveis (escolas, portais de educação, blogs de professores, etc). Evitar de usar o wikipedia ou o yahoo ansvers, por exemplo.
Cria uma subpasta (só usa hífen com o prefixo "sub" se o segundo elemento começar por "r" ou "b") na pasta Geografia (favoritos) e guardar ali os sites sobre o assunto estudado.
2º) Escolhe o mais completo deles e faz uma leitura calma e detalhada de todo o assunto para compreende-lo totalmente (não preocupar-se com "decoreba").
Nos demais, faz apenas uma leitura dinâmica (rápida, atendo-se apenas para os trechos onde há novidade em relação ao primeiro material lido).
3º) Identifica nestes sites os trechos que contém as respostas às perguntas supramencionadas (o mesmo que acima mencionadas) e cola no formulário do word.
Atenção:
Se houverem elementos significativos diferentes de um site para outro, cola mais de um trecho por resposta, para que ao final possamos montar uma espécie de mosaico a partir de todas estas referências, visando uma resposta completa.
4º) Com o formulário preenchido, remonta o texto a partir das perguntas e respostas, grifando (destacando) em AMARELO os trechos mais importantes de cada respostas e em VERMELHO as palavras-chave (usa-se o hífen em palavras compostas quando estas devem assumir um significado diferente daquele que originalmente possuem; PALAVRA=vocábulo, CHAVE= objeto para abrir fechaduras, PALAVRA-CHAVE= palavra mais importante/significativa).
5º) A partir disto, monta no Power Point um mapa mental e cola na parede do quarto;
6º) Testa a qualidade do material e de seus conhecimentos a partir de exercícios.
Importante:
a) Nunca passar por uma palavra ou expressão que não saiba o significado sem buscar (imediatamente) o esclarecimento.
b) Como exercício de português/gramática, buscar na memória e no material estudado a regra que justifica a aplicação dos sinais diacríticos utilizados, da mesma forma que fiz acima nas palavras "subpasta" e "palavra--chave.
A meta é de um texto por dia, na parte da tarde.
Bom trabalho !!!!!
Everton
1) O QUE?
2) QUANDO?
3) QUEM?
4) COMO?
5) ONDE?
6) PORQUÊ?
Metodologia:
1º) Angaria o material usando sempre sites confiáveis (escolas, portais de educação, blogs de professores, etc). Evitar de usar o wikipedia ou o yahoo ansvers, por exemplo.
Cria uma subpasta (só usa hífen com o prefixo "sub" se o segundo elemento começar por "r" ou "b") na pasta Geografia (favoritos) e guardar ali os sites sobre o assunto estudado.
2º) Escolhe o mais completo deles e faz uma leitura calma e detalhada de todo o assunto para compreende-lo totalmente (não preocupar-se com "decoreba").
Nos demais, faz apenas uma leitura dinâmica (rápida, atendo-se apenas para os trechos onde há novidade em relação ao primeiro material lido).
3º) Identifica nestes sites os trechos que contém as respostas às perguntas supramencionadas (o mesmo que acima mencionadas) e cola no formulário do word.
Atenção:
Se houverem elementos significativos diferentes de um site para outro, cola mais de um trecho por resposta, para que ao final possamos montar uma espécie de mosaico a partir de todas estas referências, visando uma resposta completa.
4º) Com o formulário preenchido, remonta o texto a partir das perguntas e respostas, grifando (destacando) em AMARELO os trechos mais importantes de cada respostas e em VERMELHO as palavras-chave (usa-se o hífen em palavras compostas quando estas devem assumir um significado diferente daquele que originalmente possuem; PALAVRA=vocábulo, CHAVE= objeto para abrir fechaduras, PALAVRA-CHAVE= palavra mais importante/significativa).
5º) A partir disto, monta no Power Point um mapa mental e cola na parede do quarto;
6º) Testa a qualidade do material e de seus conhecimentos a partir de exercícios.
Importante:
a) Nunca passar por uma palavra ou expressão que não saiba o significado sem buscar (imediatamente) o esclarecimento.
b) Como exercício de português/gramática, buscar na memória e no material estudado a regra que justifica a aplicação dos sinais diacríticos utilizados, da mesma forma que fiz acima nas palavras "subpasta" e "palavra--chave.
A meta é de um texto por dia, na parte da tarde.
Bom trabalho !!!!!
Everton
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Português - Exercícios - Formação de Palavras
Faça os exercícios sobre o processo de formação das palavras e prepare-se para as provas. Os exercícios de processo de formação das palavrass irão lhe ajudar a entender a matéria e desenvolver um racicínio lógico. A respostas para os exercícios se encontram ao final.
1. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo
processo:
a) ajoelhar / antebraço / assinatura
b) atraso / embarque / pesca
c) o jota / o sim / o tropeço
d) entrega / estupidez / sobreviver
e) antepor / exportação / sanguessuga
2. (BB) A palavra "aguardente" formou-se por:
a) hibridismo d) parassíntese
b) aglutinação e) derivação regressiva
c) justaposição
3. (AMAN) Que item contém somente palavras formadas por justaposição?
a) desagradável - complemente
b) vaga-lume - pé-de-cabra
c) encruzilhada - estremeceu
d) supersticiosa - valiosas
e) desatarraxou - estremeceu
4. (UE-PR) "Sarampo" é:
a) forma primitiva
b) formado por derivação parassintética
c) formado por derivação regressiva
d) formado por derivação imprópria
e) formado por onomatopéia
5. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à seqüência numérica encontrada:
( ) aguardente 1) justaposição
( ) casamento 2) aglutinação
( ) portuário 3) parassíntese
( ) pontapé 4) derivação sufixal
( ) os contras 5) derivação imprópria
( ) submarino 6) derivação prefixal
( ) hipótese
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6
6. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape:
a) zunzum d) tlim-tlim
b) reco-reco e) vivido
c) toque-toque
7. (UF-MG) Em que alternativa a palavra sublinhada resulta de derivação imprópria?
Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto ... Bobagens, bobagens!
Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.
Dr. Osmírio andaria desorientado, senão bufando de raiva.
8. (AMAN) Assinale a série de palavras em que todas são formadas por parassíntese:
a) acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer
b) solução, passional, corrupção, visionário
c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente
d) biografia, macróbio, bibliografia, asteróide
e) acromatismo, hidrogênio, litografar, idiotismo
9. (FFCL SANTO ANDRÉ) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação d) composição
b) onomatopéia e) prefixação
c) hibridismo
10. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
a) readquirir, predestinado, propor d) irrestrito, antípoda, prever
b) irregular, amoral, demover e) dever, deter, antever
c) remeter, conter, antegozar
11. (LONDRINA-PR) A palavra resgate é formada por derivação:
a) prefixal d) parassintética
b) sufixal e) imprópria
c) regressiva
12. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical:
a) noite, anoitecer, noitada d) festa, festeiro, festejar
b) luz, luzeiro, alumiar e) riqueza, ricaço, enriquecer
c) incrível, crente, crer
13. (SANTA CASA) Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintética?
a) Lá vem ele, vitorioso do combate.
b) Ora, vá plantar batatas!
c) Começou o ataque.
d) Assustado, continuou a se distanciar do animal.
e) Não vou mais me entristecer, vou é cantar.
14. (UF-MG) Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formação de palavras indicado, exceto em:
a) derivação parassintética - Onde se viu perversidade semelhante?
b) derivação prefixal - Não senhor, não procedi nem percorri.
c) derivação regressiva - Preciso falar-lhe amanhã, sem falta.
d) derivação sufixal - As moças me achavam maçador, evidentemente.
e) derivação imprópria - Minava um apetite surdo pelo jantar.
15. (UF-MG) Em "O girassol da vida e o passatempo do tempo que passa não brincam nos lagos da lua", há, respectivamente:
a) um elemento formado por aglutinação e outro por justaposição
b) um elemento formado por justaposição e outro por aglutinação
c) dois elementos formados por justaposição
d) dois elementos formados por aglutinação
e) n.d.a
1. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo
processo:
a) ajoelhar / antebraço / assinatura
b) atraso / embarque / pesca
c) o jota / o sim / o tropeço
d) entrega / estupidez / sobreviver
e) antepor / exportação / sanguessuga
2. (BB) A palavra "aguardente" formou-se por:
a) hibridismo d) parassíntese
b) aglutinação e) derivação regressiva
c) justaposição
3. (AMAN) Que item contém somente palavras formadas por justaposição?
a) desagradável - complemente
b) vaga-lume - pé-de-cabra
c) encruzilhada - estremeceu
d) supersticiosa - valiosas
e) desatarraxou - estremeceu
4. (UE-PR) "Sarampo" é:
a) forma primitiva
b) formado por derivação parassintética
c) formado por derivação regressiva
d) formado por derivação imprópria
e) formado por onomatopéia
5. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à seqüência numérica encontrada:
( ) aguardente 1) justaposição
( ) casamento 2) aglutinação
( ) portuário 3) parassíntese
( ) pontapé 4) derivação sufixal
( ) os contras 5) derivação imprópria
( ) submarino 6) derivação prefixal
( ) hipótese
a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6
b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6
c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6
6. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape:
a) zunzum d) tlim-tlim
b) reco-reco e) vivido
c) toque-toque
7. (UF-MG) Em que alternativa a palavra sublinhada resulta de derivação imprópria?
Às sete horas da manhã começou o trabalho principal: a votação.
Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto ... Bobagens, bobagens!
Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa!
Não chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam.
Dr. Osmírio andaria desorientado, senão bufando de raiva.
8. (AMAN) Assinale a série de palavras em que todas são formadas por parassíntese:
a) acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer
b) solução, passional, corrupção, visionário
c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente
d) biografia, macróbio, bibliografia, asteróide
e) acromatismo, hidrogênio, litografar, idiotismo
9. (FFCL SANTO ANDRÉ) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação d) composição
b) onomatopéia e) prefixação
c) hibridismo
10. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
a) readquirir, predestinado, propor d) irrestrito, antípoda, prever
b) irregular, amoral, demover e) dever, deter, antever
c) remeter, conter, antegozar
11. (LONDRINA-PR) A palavra resgate é formada por derivação:
a) prefixal d) parassintética
b) sufixal e) imprópria
c) regressiva
12. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical:
a) noite, anoitecer, noitada d) festa, festeiro, festejar
b) luz, luzeiro, alumiar e) riqueza, ricaço, enriquecer
c) incrível, crente, crer
13. (SANTA CASA) Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintética?
a) Lá vem ele, vitorioso do combate.
b) Ora, vá plantar batatas!
c) Começou o ataque.
d) Assustado, continuou a se distanciar do animal.
e) Não vou mais me entristecer, vou é cantar.
14. (UF-MG) Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formação de palavras indicado, exceto em:
a) derivação parassintética - Onde se viu perversidade semelhante?
b) derivação prefixal - Não senhor, não procedi nem percorri.
c) derivação regressiva - Preciso falar-lhe amanhã, sem falta.
d) derivação sufixal - As moças me achavam maçador, evidentemente.
e) derivação imprópria - Minava um apetite surdo pelo jantar.
15. (UF-MG) Em "O girassol da vida e o passatempo do tempo que passa não brincam nos lagos da lua", há, respectivamente:
a) um elemento formado por aglutinação e outro por justaposição
b) um elemento formado por justaposição e outro por aglutinação
c) dois elementos formados por justaposição
d) dois elementos formados por aglutinação
e) n.d.a
16. (UF-SC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:
a) varapau - girassol - enfaixar
b) pontapé - anoitecer - ajoelhar
c) maldizer - petróleo - embora
d) vaivém - pontiagudo - enfurece
e) penugem - plenilúdio - despedaça
17. (UF SÃO CARLOS) Considerando-se os vocábulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de derivação regressiva, derivação imprópria e derivação sufixal, precisamente nesta ordem:
embarque
histórico
cruzes!
porquê
fala
sombrio
a) 2-5, 1-4, 3-6 d) 2-3, 5-6, 1-4
b) 1-4, 2-5, 3-6 e) 3-6, 2-5, 1-4
c) 1-5, 3-4, 2-6
18. (VUNESP) Em "... gordos irlandeses de rosto vermelho..." e "... deixa entrever o princípio de uma tatuagem.", os termos grifados são formados, respectivamente, a partir de processos de:
a) derivação prefixal e derivação sufixal
b) composição por aglutinação e derivação prefixal
c) derivação sufixal e composição por justaposição
d) derivação sufixal e derivação prefixal
e) derivação parassintética e derivação sufixal
19. (FURG-RS) A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de composição é:
a) passatempo - destemido - subnutrido
b) pernilongo - pontiagudo - embora
c) leiteiro - histórico - desgraçado
d) cabisbaixo - pernalta - vaivém
e) planalto - aguardente - passatempo
20. (UNISINOS) O item em que a palavra não está corretamente classificada quanto ao seu processo de formação é:
a) ataque - derivação regressiva
b) fornalha - derivação por sufixação
c) acorrentar - derivação parassintética
d) antebraço - derivação prefixal
e) casebre - derivação imprópria
21. (FUVEST) Nas palavras: atenuado, televisão, percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formação das palavras:
a) parassíntese, hibridismo, prefixação
b) aglutinação, justaposição, sufixação
c) sufixação, aglutinação, justaposição
d) justaposição, prefixação, parassíntese
e) hibridismo, parassíntese, hibridismo
22. (UF-UBERLÂNDIA) Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:
a) operaçãozinha d) assustadora
b) conversinha e) obrigadinho
c) principalmente
23. (OBJETIVO) "O embarque dos passageiros será feito no aterro". Os dois termos sublinhados representam, respectivamente, casos de:
a) palavra primitiva e palavra primitiva
b) conversão e formação regressiva
c) formação regressiva e conversão
d) derivação prefixal e palavra primitiva
e) formação regressiva e formação regressiva
24. (UFF-RIO) O vocábulo catedral, do ponto de vista de sua formação é:
a) primitivo
b) composto por aglutinação
c) derivação sufixal
d) parassintético
e) derivado regressivo de catedrático
24. (PUC) Assinale a classificação errada do processo de formação indicado:
a) o porquê - conversão ou derivação imprópria
b) desleal - derivação prefixal
c) impedimento - derivação parassintética
d) anoitecer - derivação parassintética
e) borboleta - primitivo
25. (UF-PR) A formação do vocábulo sublinhado na expressão "o canto das sereias" é:
a) composição por justaposição d) derivação sufixal
b) derivação regressiva e) palavra primitiva
c) derivação prefixal
26. (ES-UBERLÂNDIA) Todos os verbos seguintes são formados por parassíntese (derivação parassintética), exceto:
a) endireitar d) desvalorizar
b) atormentar e) soterrar
c) enlouquecer
27. (FUVEST) Assinalar a alternativa em que a primeira palavra apresenta sufixo formador de advérbio e, a segunda, sufixo formador de substantivo:
a) perfeitamente varrendo d) atrevimento ignorância
b) provavelmente erro e) proveniente furtado
c) lentamente explicação
28. (FUVEST) As palavras adivinhar - adivinho e adivinhação - têm a mesma raiz, por isso são cognatas. Assinalar a alternativa em que não ocorrem três cognatos:
a) alguém - algo - algum
b) ler, leitura - lição
c) ensinar - ensino, ensinamento
d) candura - cândido - incandescência
e) viver - vida - vidente
29. (FCMSC-SP) As palavras expatriar, amoral, aguardente, são formadas por:
a) derivação parassintética, prefixal, composição por aglutinação
b) derivação sufixal, prefixal, composição por aglutinação
c) derivação prefixal, prefixal, composição por justaposição
d) derivação parassintética, sufixal, composição por aglutinação
e) derivação prefixal, prefixal, composição por justaposição
30. (MACK) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso, são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese
b) sufixação, prefixação e parassíntese
c) parassíntese, sufixação e prefixação
d) sufixação, parassíntese e prefixação
e) parassíntese, prefixação e sufixação
31. (FUVEST) Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes palavras:
a) vendavais, naufrágios, polêmicas
b) descompõem, desempregados, desejava
c) estendendo, escritório, espírito
d) quietação, sabonete, nadador
e) religião, irmão, solidão
32. (TRE-ES) Quem possui inveja é:
a) invejozo d) invejoso
b) invejeiro e) invejador
c) invejado
33. (ETF-SP) Assinalar a alternativa que indique corretamente o processo de formação das palavras sem-terra, sertanista e desconhecido:
composição por justaposição, derivação por sufixação, derivação por prefixação e sufixação
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por parassíntese
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por sufixação
composição por justaposição, derivação por sufixação e composição por aglutinação
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por prefixação
34. (FUVEST) Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem o sufixo formador de advérbio:
a) desesperança d) extremamente
b) pessimismo e) sociedade
c) empobrecimento
35. (CESGRANRIO) Os vocábulos aprimorar e encerrar classificam-se, quanto ao processo de formação de palavras, respectivamente, em:
a) parassíntese - prefixação
b) parassíntese - parassíntese
c) prefixação - parassíntese
d) sufixação - prefixação e sufixação
e) prefixação e sufixação - prefixação
36. (PUC) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a da esquerda:
( 1 ) derivação imprópria ( ) desenredo
( 2 ) prefixação ( ) narrador
( 3 ) prefixação e sufixação ( ) infinitamente
( 4 ) sufixação ( ) o voar
( 5 ) composição por justaposição ( ) pão de mel
a) 3, 4, 2, 5, 1 d) 2, 4, 3, 5, 1
b) 2, 4, 3, 1, 5 e) 4, 1, 5, 2, 3
c) 4, 1, 5, 3, 2
37. (ETF-SP) Assinalar a alternativa em que as duas palavras
são formadas por parassíntese:
a) indisciplinado - desperdiçar
b) incineração - indescritível
c) despedaçar - compostagem
d) endeusado - envergonhar
e) descamisado - desonestidade
a) o porquê - conversão ou derivação imprópria
b) desleal - derivação prefixal
c) impedimento - derivação parassintética
d) anoitecer - derivação parassintética
e) borboleta - primitivo
25. (UF-PR) A formação do vocábulo sublinhado na expressão "o canto das sereias" é:
a) composição por justaposição d) derivação sufixal
b) derivação regressiva e) palavra primitiva
c) derivação prefixal
26. (ES-UBERLÂNDIA) Todos os verbos seguintes são formados por parassíntese (derivação parassintética), exceto:
a) endireitar d) desvalorizar
b) atormentar e) soterrar
c) enlouquecer
27. (FUVEST) Assinalar a alternativa em que a primeira palavra apresenta sufixo formador de advérbio e, a segunda, sufixo formador de substantivo:
a) perfeitamente varrendo d) atrevimento ignorância
b) provavelmente erro e) proveniente furtado
c) lentamente explicação
28. (FUVEST) As palavras adivinhar - adivinho e adivinhação - têm a mesma raiz, por isso são cognatas. Assinalar a alternativa em que não ocorrem três cognatos:
a) alguém - algo - algum
b) ler, leitura - lição
c) ensinar - ensino, ensinamento
d) candura - cândido - incandescência
e) viver - vida - vidente
29. (FCMSC-SP) As palavras expatriar, amoral, aguardente, são formadas por:
a) derivação parassintética, prefixal, composição por aglutinação
b) derivação sufixal, prefixal, composição por aglutinação
c) derivação prefixal, prefixal, composição por justaposição
d) derivação parassintética, sufixal, composição por aglutinação
e) derivação prefixal, prefixal, composição por justaposição
30. (MACK) As palavras entardecer, desprestígio e oneroso, são formadas, respectivamente, por:
a) prefixação, sufixação e parassíntese
b) sufixação, prefixação e parassíntese
c) parassíntese, sufixação e prefixação
d) sufixação, parassíntese e prefixação
e) parassíntese, prefixação e sufixação
31. (FUVEST) Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes palavras:
a) vendavais, naufrágios, polêmicas
b) descompõem, desempregados, desejava
c) estendendo, escritório, espírito
d) quietação, sabonete, nadador
e) religião, irmão, solidão
32. (TRE-ES) Quem possui inveja é:
a) invejozo d) invejoso
b) invejeiro e) invejador
c) invejado
33. (ETF-SP) Assinalar a alternativa que indique corretamente o processo de formação das palavras sem-terra, sertanista e desconhecido:
composição por justaposição, derivação por sufixação, derivação por prefixação e sufixação
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por parassíntese
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por sufixação
composição por justaposição, derivação por sufixação e composição por aglutinação
composição por aglutinação, derivação por sufixação e derivação por prefixação
34. (FUVEST) Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem o sufixo formador de advérbio:
a) desesperança d) extremamente
b) pessimismo e) sociedade
c) empobrecimento
35. (CESGRANRIO) Os vocábulos aprimorar e encerrar classificam-se, quanto ao processo de formação de palavras, respectivamente, em:
a) parassíntese - prefixação
b) parassíntese - parassíntese
c) prefixação - parassíntese
d) sufixação - prefixação e sufixação
e) prefixação e sufixação - prefixação
36. (PUC) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a da esquerda:
( 1 ) derivação imprópria ( ) desenredo
( 2 ) prefixação ( ) narrador
( 3 ) prefixação e sufixação ( ) infinitamente
( 4 ) sufixação ( ) o voar
( 5 ) composição por justaposição ( ) pão de mel
a) 3, 4, 2, 5, 1 d) 2, 4, 3, 5, 1
b) 2, 4, 3, 1, 5 e) 4, 1, 5, 2, 3
c) 4, 1, 5, 3, 2
37. (ETF-SP) Assinalar a alternativa em que as duas palavras
são formadas por parassíntese:
a) indisciplinado - desperdiçar
b) incineração - indescritível
c) despedaçar - compostagem
d) endeusado - envergonhar
e) descamisado - desonestidade
38. (ETF-SP) Assinalar a alternativa correta quanto à formação das seguintes palavras: girassol; destampado; vinagre; irreal.
a) sufixação; parassíntese; aglutinação; prefixação
b) justaposição; prefixação e sufixação; aglutinação; prefixação
c) justaposição; prefixação e sufixação; sufixação; parassíntese
d) sufixação; parassíntese; derivação regressiva; sufixação
e) aglutinação; prefixação; aglutinação; justaposição
39. (CESGRANRIO) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecível foram formadas, respectivamente, pelos processos de:
a) sufixação - prefixação - parassíntese
b) sufixação - derivação regressiva - prefixação
c) composição por aglutinação - prefixação - sufixação
d) parassíntese - derivação regressiva - prefixação
e) parassíntese - derivação imprópria - parassíntese
40. (PUC-RJ) A palavra engrossar apresenta o mesmo processo de formação de:
a) embalançar d) encobrir
b) abstrair e) perfurar
c) encaixotar
a) sufixação; parassíntese; aglutinação; prefixação
b) justaposição; prefixação e sufixação; aglutinação; prefixação
c) justaposição; prefixação e sufixação; sufixação; parassíntese
d) sufixação; parassíntese; derivação regressiva; sufixação
e) aglutinação; prefixação; aglutinação; justaposição
39. (CESGRANRIO) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecível foram formadas, respectivamente, pelos processos de:
a) sufixação - prefixação - parassíntese
b) sufixação - derivação regressiva - prefixação
c) composição por aglutinação - prefixação - sufixação
d) parassíntese - derivação regressiva - prefixação
e) parassíntese - derivação imprópria - parassíntese
40. (PUC-RJ) A palavra engrossar apresenta o mesmo processo de formação de:
a) embalançar d) encobrir
b) abstrair e) perfurar
c) encaixotar
Gabarito
1 - B 11 - C 21 - A 31 - D
2 - B 12 - B 22 - D 32 - D
3 - B 13 - E 23 - E 33 - A
4 - C 14 - A 24 - C 34 - D
5 - E 15 - C 25 - B 35 - A
6 - E 16 - D 26 - D 36 - B
7 - D 17 - C 27 - E 37 - D
8 - A 18 - D 28 - C 38 - B
9 - D 19 - B 29 - A 39 - D
10 - E 20 - E 30 - E 40 - C
2 - B 12 - B 22 - D 32 - D
3 - B 13 - E 23 - E 33 - A
4 - C 14 - A 24 - C 34 - D
5 - E 15 - C 25 - B 35 - A
6 - E 16 - D 26 - D 36 - B
7 - D 17 - C 27 - E 37 - D
8 - A 18 - D 28 - C 38 - B
9 - D 19 - B 29 - A 39 - D
10 - E 20 - E 30 - E 40 - C
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